segunda-feira, 10 de março de 2014

TEXTO: EDUCAÇÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM SURDEZ – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIADO EM CONSTRUÇÃO

              A nova Perspectiva de Política de Educação no Brasil, vem propondo uma educação que vise a inclusão de todos, numa perspectiva inclusiva e promissora principalmente com a pessoa com surdez.
               A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) vem para consolidar e aprimorar novas propostas educacionais, que visem e potencialize o desenvolvimento dos processos neurossensoriais – perceptivos no aspecto da aprendizagem principalmente da pessoa com surdez.
                Entre as propostas dos gestualistas e oralistas, obtém destaque a tendência ao bilingüismo.
                                        
                                                     A pessoa com surdez não é estrangeira em seu próprio país, mas usuária
                                                     de um sistema lingüístico com características e status próprios, no qual
                                                     cognitivamente se organiza e estrutura o pensamento e a linguagem nos
                                                     processos de medicação simbólica, na relação da linguagem/pensamento   
                                                     realidade e práxis social. (Damázio 2005).
              
          Sendo assim é necessário proporcionar a pessoa com surdez um ambiente acolhedor e que estabeleça mediações simbólicas com o meio físico e social.
            A abordagem bilíngüe é legitimada de acordo com o Decreto 5.626 de 5 de dezembro de 2005, que determina o direito de uma educação que garanta a formação da pessoa com surdez em que a Libras e a Língua Portuguesa, preferencialmente na sua modalidade escrita constituam línguas de instrução e que o acesso as duas línguas ocorra de forma simultânea no ambiente escolar.
            Em consonância ao decreto 5.626, o AEE Atendimento Educacional Especializado veio para organizar o trabalho complementar a classe comum, com vistas à autonomia e a independência social, afetiva, cognitiva e lingüística da pessoa com surdez na escola e fora dela.
            O AEE acontece em 3 momentos: AEE de libras, AEE em libras e AEE para o ensino de Língua Portuguesa.
               O ensino da pessoa com surdez necessita de uma reflexão diária sobre suas práticas pedagógicas, pois a pessoa com surdez pensa, questiona e levanta idéias sobre todas as coisas, e neste sentido é necessário que o profissional faça com que esse aluno construa uma aprendizagem significativa no qual será aplicado em seu contexto de vida.
            Sendo assim, o AEE é mais uma ferramenta que auxilia na proposta de aprendizagem que a Política Nacional de Educação Especial nos oferece, propondo a inclusão de todos.